sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Eu tive uma banda, mas não deu em nada!

Em 1968, eu e algumas amigas, Miriam, Maristela e Neneca, ao passarmos juntas, tocando e cantando, resolvemos criar uma banda. Como não tínhamos os instrumentos elétricos, nos aproximamos, mais ainda, de amigos nossos que tinham um conjunto, na época Os Macsovilleys, pois resolveríamos dois problemas ao mesmo tempo: teríamos bons músicos para nos ensinarem e, conseqüentemente, poderíamos usar os instrumentos para nós tocarmos. Onde íamos, eles também se apresentavam. O nome do conjunto: inicialmente "The tiger girls" mas, com o passar dos tempos, ao participarmos de apresentações na Rádio Universidade de Pelotas em um programa realizado aos sábados à tarde com a produção do, na época, grandioso grupo musical "Os Lobos", passaram a nos chamar de "As Gatinhas". Eu era guitarrista base; Míriam solista; Maristela contrabaixista; e pela bateria passaram muitas: Gracinha, Ana Maria, Jane, Neneca... era um de nossos problemas mais graves. Foi muito bom enquanto durou. Nos apresentávamos em chás da Maçonaria, de formandos da Escola Técnica Federal de Pelotas, shows realizados no Colégio São José e na Rádio Universidade. Como nossa idade foi crescendo (13, 14, 15, 16...) minha mãe achou que ficaria feio eu ser artista. E, com a morte de minha avó materna, acabamos por interromper nosso ciclo evolutivo como banda. Até hoje lamentamos não ter ficado com nenhuma gravação. Serve de exemplo para aqueles que podem passar por semelhante acontecimento. Gravem sempre, filmem, tirem fotos... o tempo passa, a saudade vem e não temos outro remédio senão ficar chorando o que passou e não temos como reviver.
As Gatinhas
Nosso repertório era o máximo. Cercadas do renomado "Sulivan Mello", que segurava o nosso sucesso, entre outras músicas estavam: Menina, O Milionário, Perdi Você (Incríveis), Cavalheiros do Fogo (The Jordans), Eu te amo de Roberto Carlos (cantada por nós e pelo ex cantor gaúcho Mario Antonio Olvorsen), Leno e lÍlian "Eu não sabia que você existia, Devolva-me", Renato e seus blue caps... pena que não sobrou nada para provar. Só nós, por enquanto, que estamos pensando em formar "As gatas velhas".

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Uma foto para meu perfil





A Cada Dia Uma Nova Surpresa

Quando fui presenteada com este Blog, por minha amiga/irmã Míriam, não sabia como começar a escrever nele. Minha vida estava em um momento tão tumultuado, eu me sentindo extremamente perdida, sem ter vontade de enfrentar o dia-a-dia que vinha pela frente.
Hoje, dia 12 de agosto de 2007, estou em Porto Alegre, na casa de uma de minhas filhas (tenho quatro) a Daéne, que é Cirurgiã Dentista, e como estou só, porque ela está no trabalho, encontrei uma porta aberta para a saída das minhas solidões: meu Blog.
Quero poder aqui registrar, como em um Diário, todos os pensamentos, dúvidas, confissões, porque tenho certeza que minha vida servirá de exemplo para muitas outras vidas.
Vale a pena viver e enfrentar tudo, com fé e esperança, porque só assim ficamos sabendo o quão somos fortes e protegidos.
Eu sou uma protegida, posso dizer com toda a minha certeza.
À minha querida amiga Miriam e a todos os meus grandes amigos, quero que façam, deste Blog, um vínculo de trocas de experiências com a finalidade de sermos todos muito felizes. Eternamente sábios e eternamente aprendizes.
Amo todos vocês.
Tânia Oliveira.